quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Antologia Gordes

Sim!!! Mais uma vez fui agraciada com a participação em mais um projeto Plurais da @seligaeditorial. Agora o tema é sobre os "corpos livres", em especial, a gordofobia. A intenção nesta Antologia é criar um espaço seguro para que gordes reivindiquem o protagonismo e celebrem os seus corpos.

Fiquei muito feliz em participar mais uma vez de uma Antologia. E esse tema é muito pertinente já que vivemos numa sociedade onde os padrões de beleza ainda são ditados por pessoas magras. 

Mas aqui, vamos celebrar os corpos livres, sem rótulos e sem preconceitos. Porque cada um possui a sua própria beleza. Basta descobri-la e valorizá-la. Conheço gordes que são muito felizes e que se aceitam e se amam como elas são. E são lindas!!!

Na minha crônica, vou contar a história de Alessandra que, ao visitar a mãe, entra em contato com as lembranças que passou ao longo de sua vida e que fizeram parte da construção do seu alicerce, da sua personalidade.

Quer saber mais a respeito dessa história? Fique ligado nas minhas redes sociais que, em breve, vamos divulgar o lançamento do livro. ;-)

#seligaeditorial
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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Celebrada desde 1982, a data só foi criada oficialmente no calendário em 2005, por meio do decreto de lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005. Criada pelo Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes - MDPD, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência tem por objetivo conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Sabemos que já houve um avanço nos últimos anos, mas precisamos evoluir ainda mais, principalmente quando se trata de questões como o preconceito e a inacessbilidade pública.

O tema foi, inclusive, o assunto principal da Antologia Plurais, publicada este ano pela Editora Se Liga, no qual eu participei como escritora, com uma crônica que fala sobre trissomia. Para quem não sabe, tenho uma filha que tem Síndrome de Down e sinto na pele todas as dificuldades que os deficientes e suas famílias enfrentam todos os dias em busca de respeito, dignidade e inclusão social.

O dia 21 de setembro também marca o início da Primavera no hemisfério Sul, fazendo uma referência a esta estação que foi escolhida a data, uma vez que a luta da pessoa deficiente é comparada ao renascimento e à renovação da vida, como acontece com as flores durante a estação.

Renascer, se redescobrir é a chave para enfrentar a deficiência de maneira real e serena. Afinal, este é um processo lento, doloroso e que afeta a todos. Por isso, a sociedade ainda precisa evoluir e reconhecer na deficiência uma nova descoberta. Uma nova oportunidade.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

O acesso à informação

Se você é da década de 70 ou 80 como eu, sabe o quanto evoluímos no quesito informação nos últimos 40 anos. Na década de 80 eram comuns os cursos de datilografia e a televisão e o rádio eram os veículos de comunicação que dominavam o mundo e formavam opiniões.

Então chegamos na década de 90 e com ela, pelo menos no Brasil (porque no exterior esse movimento já acontecia há mais tempo), conhecemos o advento da internet.

Sim! A corrida por computadores Pentium 100 e pela internet discada que funcionava melhor à noite. Quem é dessa época ainda lembra do barulho que ela fazia ao finalmente se conectar com a linha telefônica. Era um luxo! Privilégio para poucos!

Nesse período também apareceu o MSN, o Orkut, MySpace e o já idoso Linkedin. Depois vieram o Facebook, Twitter, Youtube, Instagram e todas as redes que conhecemos hoje e que já não sabemos mais como viver sem elas.

A internet se modernizou, tomou forma e principalmente velocidade. O Google que começou discreto naquela época, e até um pouco desacreditado, se tornou uma potência. Uma revolução na maneira como as pessoas buscam conhecimento. As velhas coleções de Barsas (que representavam quase que um status na época), acabaram empoeiradas nas estantes das salas e bibliotecas.

Foi uma revolução rápida e silenciosa que mudou comportamentos, hábitos e gerações, causando até uma certa dependência. Quase uma droga. Loucura isso, né? Quando imaginaríamos poder fazer uma vídeo chamada com alguém que está lá do outro lado do mundo? Quando imaginaríamos saber o que acontece no mundo todo em tempo real? Quando perceberíamos que as fronteiras deixariam de existir a partir do momento em que estivéssemos conectados?<

Sim! Foram muitas mudanças. Vamos ter histórias para contar aos nossos netos. Histórias de orelhões, fichas telefônicas, internet discada, mimeógrafo, celular tijolão e todas essas tecnologias já ultrapassadas. E que geração digital!!! Os pequenos já nascem com os dedos nos teclados e a habilidade de manusear um celular sem nunca ter visto essa tecnologia. Talvez já venha da concepção, quem sabe!

#janainaschusslerescritora
#escritora_janas
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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Vamos falar sobre suicídio?

Embora seja um tabu, precisamos falar sobre suicídio. Afina, todos os dias, cerca de 3 mil pessoas tiram a própria vida, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pesquisas também revelam que 9 em cada 10 pessoas com pensamentos suicida, cometem suicídio. São números alarmantes e que escondem o lado mais sombrio da depressão.

Mas essa triste estatística pode ser evitada em 90% dos casos.

Por isso, desde 2015, o mês de setembro é todo dedicado à prevenção do suicídio através da campanha do Setembro Amarelo, criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Mas cada um de nós também pode fazer a sua parte. Fique atento aos sinais da depressão e se tiver um parente ou amigo que apresente alguns sintomas, procure ajuda profissional. O próprio CVV fornece apoio gratuito 24h por dia. Basta ligar no número 188.
Oferecer apoio, se mostrar presente, dar uma palavra de consolo. Fazer um gesto de carinho. São coisas simples e ao alcance de todos mas que podem salvar vidas!!!

terça-feira, 8 de setembro de 2020

A nação hipotética do analfabetismo


Hoje é o Dia Mundial da Alfabetização e, enquanto nos países mais desenvolvidos esse índice chega a 99% como na Alemanha,
Dinamarca e Bélgica, em outros países do mundo ele não chega a 50% como na Etiópia (39%), Serra Leoa (35,1%) e Sudão do Sul (27%), ou seja, muito abaixo da média nacional que é de 83%. 

Mas apesar da melhoria do acesso às escolas, nos últimos 53 anos em diversos países, ainda existem, em todo o planeta, 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever.

Se todas essas pessoas morassem em um único país, a população só seria inferior à da China e da Índia, que tem cada uma, mais de um bilhão de habitantes. A nação hipotética do analfabetismo tem mais do que o dobro de toda a população dos Estados Unidos. E nesse contingente, duas em cada três pessoas que não sabem ler nem escrever são mulheres.

É mesmo difícil de acreditar que ainda existam tantas pessoas analfabetas no mundo. E são considerados analfabetos aqueles que não sabem ler nem escrever ao menos um simples bilhete.
Como deve ser difícil o mundo sob a perspectiva dessa nação hipotética. A maioria teve e ainda tem uma vida de muito sofrimento e vê seus sonhos abandonados ainda na infância, quando precisam abandonar os estudos para trabalhar ou ajudar no sustento e na criação dos irmãos.
E o analfabetismo gera a miséria. Pois, sem qualificação, a maioria trabalha em empregos de subsistência, onde a exploração e até a escravidão são duras realidades.

Que esse dia nos sirva de conscientização. Do quão importante é a Educação na vida de crianças, jovens e adultos. Sem a disseminação dela, infelizmente, ainda vamos conviver com essa nação hipotética por muitas décadas. 

Muitos países estão lutando contra o analfabetismo e até mesmo implantando planos e metas para reduzi-lo. O Brasil é um deles, que tem, entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), melhorar a educação até 2024.
Esperamos que essas metas se concretizem. Esperamos que os governos do mundo todo entendam que a Educação deveria ser um direito de todo ser humano. E por isso, deveria ser tratada com todo o respeito que ela e seus educadores merecem.

(Fonte: https://bit.ly/3biuGqr)
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Um dia após o outro


Nada como um dia apó o outro e uma noite no meio. Esse ditado popular é tão honesto, que serviu de inspiração para muitos escritores, inclusive eu. 


No meu livro "Conto & Cia", tem um conto, em particular, chamado "Mesmo que..."onde eu retrato bem essa questão. Mesmo que nossos dias sejam difíceis por conta dessa pandemia, mesmo que estejamos desanimados, tristes e cansados, amanhã é um novo dia. E esse dia, pode sim, ser diferente. Único. Extraordinário. 


Sempre acreditei que somos nós que fazemos as coisas ao nosso redor serem boas ou ruins. É tudo uma questão de como enxergamos o mundo. Do nosso ponto de vista. A tal história do copo meio cheio ou meio vazio. 


Eu prefiro ser otimista e acreditar que as coisas podem ser melhores. Que nada como um dia e uma noite no meio para nos fazer mudar de ideia, de rumo, de atitude. Pra que a gente repense, reveja, se refaça e se reinvente.